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Desde que eu decidi muito bem decidido no meu coração que queria correr, tudo vem acontecendo... Primeiro a descoberta de umas tais extrassístoles no coração, por causa delas cheguei a ouvir: "NÃO PODE CORRER DE JEITO NENHUM!"... isso foi quase a minha morte em vida... aí o tabagismo (na verdade o principal responsável pelas extrassístoles), a asma mal tratada, o uso excessivo do broncodilatador, o longo tempo de sedentarismo... e etc... etc... etc... (prometo um dia postar uma linda do tempo aqui)...
Devagarinho eu fui driblando cada obstáculo... subindo ou descendo um degrau de cada vez em busca de alcançar o objetivo de poder correr... mas daí aparecem mais e mais obstáculos... a condromalacia patelar relatada nesse post, a tal pisada pronada grave, o valgismo, a fraqueza muscular e blablablá...
Sei que nessa onda eu tô há duas semanas sem fazer nada e quando durante a fisioterapia o Luis me mandou pra bicicleta por 20 minutos (isso foi ontem, 09/12/13) eu me senti muito cansada com menos de 6 minutos de exercício... me lembrei da primeira vez que botei o pé naquela mesma sala onde estava fazendo a ergométrica (a avaliação física que fiz dia 16/10/13 com o Léo foi na mesma sala) e chorei porque me sentia fraca, frágil, burra por ter fumado por tanto tempo, imbecil por ter ficado sedentária 17 anos consecutivos... enfim... eu quis chorar de novo, e se não fosse o Luis ter chegado na sala pra perguntar se estava tudo bem eu teria chorado... (não sei o que o Luis tem, mas quando ele fala sorrindo, o sorriso dele parece uma fatia gigante de otimismo)... não estava tudo bem, mas quando ele perguntou ficou!
Verdade é que com tanto vento soprando contra, comecei a me sentir entristecida, irritada, nervosa, pessimista... enfim... senti cheiro de regresso no ar... medo de morrer bufando sem ar no primeiro trote em menos de 30 segundos, como era antes de tudo isso começar a evoluir...
Me lembrei da Mitia Assef e da campanha "Não Desisto" (que adoraria mostrar aqui, mas depois que ela faleceu em 18 de abril de 2013 não consegui mais achar as postagens dela falando sobre a luta contra o câncer)... a Mitia viveu até o último dia da sua vida, sem desistir dela, sem entregar os pontos... passou por cada obstáculo, superou cada pequeno desafio e se ela partiu é porque o corpo estava cansado demais pra permanecer tão firme e tão forte quanto a cabeça e a alma dela eram sempre desde o descobrimento da doença... aprendi com a Mitia que assim como nem todo bem é eterno, não há mal que dure para sempre... e inspirada na luta dela eu deixo claro à quem interessar possa (lê-se: meus joelhos, meus pés, meus pulmões, meu coração, meus músculos (ou a falta deles): eu só me deixo cair quando o meu corpo não der conta mais, mas pra me fazer parar, ele vai ter que me derrubar...
Os dias de cães vão acabar e aí eu vou correr... porque eu NÃO DESISTO... NÃO DESISTO... NÃO DESISTO!!!!
Sei que nessa onda eu tô há duas semanas sem fazer nada e quando durante a fisioterapia o Luis me mandou pra bicicleta por 20 minutos (isso foi ontem, 09/12/13) eu me senti muito cansada com menos de 6 minutos de exercício... me lembrei da primeira vez que botei o pé naquela mesma sala onde estava fazendo a ergométrica (a avaliação física que fiz dia 16/10/13 com o Léo foi na mesma sala) e chorei porque me sentia fraca, frágil, burra por ter fumado por tanto tempo, imbecil por ter ficado sedentária 17 anos consecutivos... enfim... eu quis chorar de novo, e se não fosse o Luis ter chegado na sala pra perguntar se estava tudo bem eu teria chorado... (não sei o que o Luis tem, mas quando ele fala sorrindo, o sorriso dele parece uma fatia gigante de otimismo)... não estava tudo bem, mas quando ele perguntou ficou!
Verdade é que com tanto vento soprando contra, comecei a me sentir entristecida, irritada, nervosa, pessimista... enfim... senti cheiro de regresso no ar... medo de morrer bufando sem ar no primeiro trote em menos de 30 segundos, como era antes de tudo isso começar a evoluir...
Me lembrei da Mitia Assef e da campanha "Não Desisto" (que adoraria mostrar aqui, mas depois que ela faleceu em 18 de abril de 2013 não consegui mais achar as postagens dela falando sobre a luta contra o câncer)... a Mitia viveu até o último dia da sua vida, sem desistir dela, sem entregar os pontos... passou por cada obstáculo, superou cada pequeno desafio e se ela partiu é porque o corpo estava cansado demais pra permanecer tão firme e tão forte quanto a cabeça e a alma dela eram sempre desde o descobrimento da doença... aprendi com a Mitia que assim como nem todo bem é eterno, não há mal que dure para sempre... e inspirada na luta dela eu deixo claro à quem interessar possa (lê-se: meus joelhos, meus pés, meus pulmões, meu coração, meus músculos (ou a falta deles): eu só me deixo cair quando o meu corpo não der conta mais, mas pra me fazer parar, ele vai ter que me derrubar...
Os dias de cães vão acabar e aí eu vou correr... porque eu NÃO DESISTO... NÃO DESISTO... NÃO DESISTO!!!!
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